Enquanto aquela canção
não parar de ecoar
não será meu o poema.
Será esse o meu dilema?
Destilando toda poesia
nesta sala vazia
Lembro da história perdida
da conversa esquecida
da fala sofrida.
Enfim, de toda Ana e toda Maria
de todo Zé e todo João
do outro.
Da presença viva
que altera minha vida.
Dessa existência cruel
efêmera e inconstante
que sobrevoa o mundo
carne, osso e dinheiro
que penetra o diálogo
tese, síntese e antítese
que transa o poético
sutileza, amor e veracidade.
Rogério Arantes
Adorei – de novo. Vou ter de achar outra palavra pra não ficar repetitiva.
Já disse como gosto de como seus textos são simples e verdadeiros. Esse poema ficou muito bonito, leve. E você falou tudo!
Très Bien, messieur!
Merci beaucoup, mademoiselle!
Bom demais mesmo ver que você gostou tanto assim. Poema candidato a figurar na próxima publicação do MLSS.
Como eu te falei apesar dos vários textos futebolísticos também iria existir espaço para o poético, o filosófico e por aí vai.. rs